terça-feira, 12 de maio de 2015

Run, Forrest, Run!

Está tudo muito corrido mas ainda assim está sendo divertido, estranho as vezes pois mesmo estando no mesmo lugar que já estive várias vezes as coisas estão acontecendo de forma um pouco diferente. E de certa forma isso é bom.
Sábado pela manhã acordei cedo e voltei para Belo Horizonte para me encontrar com dois ícones do metal mineiro, brasileiro e mundial, o guitarrista Jairo Guedz em sua loja de customização de motos, a Chopper Head, e o baterista Christiano Salles com seu filho. Bons papos sobre motos, metal e afins.


De lá fui me encontrar com o vocalista/baixista Casito Luz e o artista Rubem Filho e após longos papos e risadas o artista Kelson Frost também apareceu. Em Minas Gerais parece ser muito mais fácil das coisas acontecerem e muitas vezes aparentemente sem querer.


A noite fui dar uma volta a pé na Mamãe Bebidas e me encontro com Wagner, o dono de uma Teneré 660, que também faz parte da VMAS e roda por aí tudo. Gente finíssima que me deu altas dicas das estradas da região.


Espólios de sábado a noite. Uma pilsen tcheca e uma ipa dinamarquesa.

Voltei para o hostel e capotei pois estava exausto.

Arte no caminho do hostel

Domingo acordo cedo para dar uma volta na Lagoa da Pampulha pois nunca antes havia circulado totalmente a lagoa que tem 18km de perímetro. Mas dessa vez estou tendo algumas dificuldades para rodar pois mudou muita coisa na cidade e algumas dessas mudanças não achei muito positivas. Belo Horizonte é muito grande e apesar do GPS ajudar (e as vezes me trollar) é um pouco complicado achar os lugares que ainda não conheço ou não conhecia. Uma das grandes referências que o mineiro sempre dá para os turistas é o obelismo no centro, que aqui chamam de pirulito. Sempre seguro a risada quando dão essa referência.

 A Lagoa, o Mineirão e a Igreja de São Francisco de Assis



Após o passeio fui me encontrar com outra lenda do metal nacional, o vocalista Vladimir Korg.

 Presente do Korg
Autografados

Após um bom papo fui conhecer a Stadt Jever e tomar umas cervejas da Wäls para provar as que ainda não conhecia. Ambiente muito bacana com um ótimo atendimento. Infelizmente não vou conseguir conhecer a fábrica pois só abre para visita aos sábados. Uma pena.

  Finalmente conhecendo a Stadt Jever
 Direto das torneiras

 Serra é logo alí a direita

De volta ao albergue vejo a galera vendo no cinema daqui o filme Jupiter Ascending. Como ainda não tinha assistido e não iria mais sair, peguei uma cerveja e sentei para assistir também.

 Primeiro albergue que me hospedo que tem cinema

De domingo para ontem dormi pessimamente e de madrugada levantei e estava chovendo, fazia 16°. Em Congonhas na sexta fez 12°. Aqui em BH o clima está agradável, mas acabei dormindo pouco. Tomei o café no albergue pela manhã e fui me encontrar com um dos caras mais bacanas, um grande artista chamado Kelson Frost. Papeamos quase o dia todo, e até me passou preciosas dicas sobre as técnicas que ele domina completamente. Preparou o almoço, um churrasco de panela de pressão muito gostoso e como sempre chega a hora de se despedir. Muito obrigado Kelson pela hospitalidade.


A noite me encontrei com o vocalista Fernando Lima e o guitarrista/baixista Rafael Porto. Agradeço ao Rafael pela força e hospitalidade. 
Como sempre disse e espero continuar dizendo, o povo mineiro é foda!


2 comentários:

  1. Mano da estrada sem fim, agora ja sabe o caminho... volte sempre.
    Nao tenha medo, eu sei que vc treme pq aqui é o Horto... mas pode contar com a força sempre... Vc é muito especial!!!

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