terça-feira, 19 de julho de 2011

Ainda nos vizinhos

Continuo em terras hermanas. Domingo depois que postei o pessoal fez uma vaquinha para fazer um churrasco aqui no albergue. Conversamos bastante, troquei a camisa do Cruzeiro com o chileno pelo clube que ele torce, o ex clube do Montillo, Universidad de Chile. Depois fomos jogar uma sinuca aqui pertinho. As sinucas são bem diferentes, os buracos são maiores, os tacos mais pesados e até aprendi um jogo diferente. Fiquei conversando até de manhã e resolvi não dormir para não perder o buquebus que sairia as 7:30 e já eram 4 e pouco. Peguei o taxi e fui pegar o buquebus. Um detalhe que aqui e na Argentina você roda de taxi a cidade toda e paga 10 reais. Muito em conta. No buquebus, fui de ônibus até Colonia del Sacramento pois fica mais barato do que sair daqui de Montevideo direto para Buenos Aires e lá atravessei o Rio de la Plata. Dormi a viagem toda. Cheguei na Argentina as 12hs, fui para o albergue que já estava reservado e de lá fui rodar a cidade. Um frio doido, chovendo, vento forte. Fui direto de ônibus para La Boca conhecer o estádio do Boca Junior e Caminito, depois voltei para o centro e peguei o metrô para o zoológico e passei antes no Jardim Botânico e depois para o zoológico mas infelizmente estava fechado por causa da chuva. Peguei novamente o metrô até perto do centro e fui andando até a Recoleta. No caminho comi empanados que são muito bons e um choripan que é um pão gigante com uma linguiça de churrasco cortado ao meio. Na Recoleta conheci o cemitério que é muito bonito, a Igreja Pilar, o Centro Cultural e o Buenos Aires Design. O frio estava matando e machucando meu rosto porque não estava de luva nem de cachecol. Fui direto para o albergue para pegar essas coisas antes de continuar a conhecer a cidade. Cheguei exausto, com o corpo dolorido, o rosto e o nariz ardendo e a boca rachando. Eram 19hs e resolvi deitar um pouco, dormi e acordei só as 2:30. Sem sono fui tomar um banho quente e conversar com quem ainda estava acordado. Muitos americanos e brasileiros. Aliás, o que tem de brasileiro lá não é brincadeira o que facilitou um pouco na hora de pegar informações na rua pois sempre esbarrava com um. E ao contrário do que imaginava, lá tive mais dificuldade para me comunicar do que aqui porque os argentinos falam mais rápido. Infelizmente não consegui conhecer todos os lugares que queria em apenas um dia corrido e cansativo. Voltei e dormi as 4hs e acordei hoje as 8:30 para pegar o buquebus de volta a Montevideo que sairia as 9:30. Tomei o café da manhã rapidinho e chamaram o taxi para mim. Como o trânsito estava caótico por causa das férias, um trajeto que fariamos em 5 minutos fizemos em mais de 30 e perdi o buquebus tendo que esperar o próximo de 12:30, então fui dar mais uma volta na cidade. Fui no obelisco no centro, na Casa do Governo, na Puente de la Mujer e no barco Pte. Sarmiento Frigate. Dessa vez fui preparado pois estava muito frio. Quando saí de Buenos Aires estava fazendo 2° mas a sensação térmica devia ser muito menor. Chegando aqui novamente estava fazendo 4° mas o frio estava suportável. Voltei para o albergue que estava, o Unplugged. Depois vou listar todos os locais que fiquei em toda a viagem com endereços para facilitar para quem pretende viajar para esses locais.

 O churrasco na parte de baixo do alberguel regado a Pilsen com brasileiro, argentinos, chilenos, equatorianos, franceses e espanhois além, é claro, de uruguaios 
 O chileno Matias e a troca das camisas
 Sinuquinha



 Hernan. Trabalha no albergue. Gente boa
 O buquebus

 Estádio do Boca

 Caminito

 Jardim Botânico


 Gatos que estão por toda a cidade em todos os lugares











 Cemitério Recoleta

















Igreja Pilar
Bizarro
Centro Cultural

Presentes, moedas separadas para o Riki e alfajor comprados para todos que prometi. Engraçado como as vezes me pego pensando em espanhol mesmo tendo ficado tão pouco aqui. E a impressão que tive da Argentina foi muito boa mas ainda achei o Uruguay muito mais atraente e o povo muito mais sociável. Outra coisa engraçada é que o Peter (não sei se é assim que se escreve já que ele é uruguaio. Mas é assim que se pronuncia) me apelidou de Helio Castro Neves e tenho um amigo no Brasil que me chama assim.

Peter, me ajudou em tudo aqui. Também trampa no albergue

Vou sentir falta desse país agradável com pessoas igualmente agradáveis.
Amanhã pego a estrada de volta.
E assim me despeço dos hermanos a caminho de casa...

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