sábado, 16 de julho de 2011

Na fronteira...

Exatamente na fronteira nesse momento. Mas vamos antes de chegar aqui...
Saí de Floripa ontem logo depois que postei. Chuviscando e uma umidade de congelar. A medida que foi entardecendo a umidade foi aumentando e começou a chover mesmo. Neblina o tempo todo e a rodovia SC - RS toda caracachenta até chegar na freeway que é muito boa mas como a pista estava escorregadia não dava para ir um pouco mais rápido. O ruim que é um treicho muito longo da freeway sem nenhum posto.

 Frio, chuva e neblina


Chegando em Porto Alegre fui logo procurar o albergue que só funcionava até as 18hs (fazendo o cadastro e direcionando para os albergues da cidade) e eu cheguei as 19hs. Fiquei duas horas no frio e chuva rodando na cidade procurando algum lugar em conta. Fora que o trânsito é bem confuso. Achei um hotel muito barato no centro e resolvi ficar. Hotel Elevado. Tomei um banho quente demorado e fui para o saguão usar os 20 minutos que cada hóspede tem direito. Aliás, desculpa Jailan, Karini e Juliana por desligar sem avisar, mas foi por isso. Depois usei mais um pouco o wi-fi no celular e fui dormir. Acordei cedo, tomei o café e fui conhecer a cidade. Para falar a verdade achei Porto Alegre uma cidade sem graça. Desculpa quem gosta, mas depois de ter visto duas cidades deslumbrantes como Curitiba e Florianópolis, Porto Alegre tinha que ser fenomenal para me impressionar. Fui no Centro Cultural Usina do Gasômetro e queria ter dado um passeio de barco mas não daria tempo, fui no centro dar uma volta, fui no estádio do maior do sul e do Atlético Mineiro de Porto Alegre. rs Tomei pela primeira vez o chimarrão original e até que gostei. Depois fui em direção a fronteira, e mais uma vez tive dor de cabeça com o trânsito. Mal sinalizado e como já disse, confuso. Sol, muito sol. Vi gente suando lá. Estava 28°.

Quadro que vejo no quarto logo que chego de péssimo humor. É claro que meu humor piorou. rs


 Usina do Gasômetro e o barco turístico alí a esquerda
 Restaurante interessante
 Estádio Beira Rio


 Estádio Olímpico

Peguei a rodovia que depois de uns 50km de Porto Alegre é uma reta infinita, mas tem muito caminhão o que tornou um pouco perigoso a viagem. Por volta de 16hs começa uma chuva fininha, chata e esfria um pouco. Agora vem a parte complicada. Depois da cidade de Rio Grande tem um trecho de 220km sem praticamente nada. Só pequenas vilas que vivem de agricultura e 3 postos de gasolina até chegar em Chuí, que é aonde estou nesse momento. Chovendo muito, raios por todos os lados e um frio de rachar. O plano era ir até La Paloma, a 140km daqui, para ficar em um albergue lá. Mas achei mais seguro passar a noite aqui e sair cedinho pois cheguei as 20hs. Demorei a achar um local para ficar pois está tudo lotado. Achei um "hospedaje" para ficar. Tomei logo um banho "caliente" e agora estou aqui na lan house postando. Aqui tem mais uruguaio que brasileiro. A cidade é metade no Brasil e metade no Uruguay. Estou do lado do Brasil mas já peguei minhas primeiras moedas de peso. Aqui a moeda usada já é o peso. Difícil entender os hermanos as vezes e vejo a mesma dificuldade para me entender também. Estou tremendo de frio nesse momento.
Por hoje chega. Amanhã acordar bem cedo e ir direto para Montevideo.
E citando o Bilbo mais uma vez: "Aqui é o mais longe de casa que já cheguei."

 Direção a fronteira

 BR471. Trecho de 220km só de natureza
 A placa que não tirei foto ontem
Em Chuí usam pesos. Agora falta ir a Oiapoque. rs

3 comentários:

  1. misifi, tras umas moedas pra mim! eu coleciono!

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  2. SIm, Porto Alegre é bem sem graça mesmo, não dá pra competir com Floripa e Curitiba!! To adorando o diário de bordo! Beijos!

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