quinta-feira, 26 de junho de 2014

Soroche

CHILE




Mais arte


Valparaíso e as cordilheiras
Muita arte

Ascensores de Valparaíso

O Hostel em Valparaíso
 Cerveceria Altamira
 Brewpub espetacular
 Degustação da linha Mestiza

 Árvore genealógica da cerveja no Chile
 O início de tudo

 Os fermentadores
 As panelas
 O resfriador
 A sala de sanitização



 Vendedor de cervejas em 1902

 Andrés Blest, o cara que começou tudo
 Um dia...


 Trolebus
 Festa de aniversário de um hóspede no hostel em Santiago
 Mais cerveja chilena
 Moto tem placa na frente no Chile
 Motos custom são muito comum no país
Fast food chileno
 Aeroporto no deserto de Iquique
 Aí Breno, seu alfajor preferido kkkkkk
Moléstia, Karini =P

BOLÍVIA

Comecei mal na Bolívia
Paulistas bacanas que conheci no aeroporto e depois nos encontramos várias vezes no centro
 Festa do solstício no centro de La Paz



 Chá de coca aos litros
Mini van para todo lado e as subidas e descidas da cidade
 Êêêêêê Llamaha...
 Fanta naranja + mandarina
 O começo da pintura a noite...
Batendo um papo com os funcionários bolivianos em frente a lareira

Uma pergunta: Como um ser humano consegue chegar ao topo do Everest? Sei que vários morrem na tentativa e hoje eu entendo perfeitamente o porque. Quem consegue é quase um x-men. E estava batendo um papo com meu amigo Daniel e ele lembrou o fato de campeonatos aonde clubes brasileiros disputam com clubes bolivianos e peruanos, vou lembrar muito bem disso nas próximas Libertadoress que o Cruzeiro disputar e pegar algum clube desses países. Continuando de onde parei, a noite da comemoração do solstício eu nem quis saber da festa por conta do frio, acordei cedo, tomei um café reforçado no hostel aonde aconteceu uma coisa muito engraçada. Os hermanos gostam muito de música brasileira e já ouvi de tudo, Alexandre Pires em espanhol, Michel Teló aos montes, fora outras coisas que nem identifiquei mas sei que é do Brasil, mas nesse caso não foram os hermanos e sim uma família polonesa. Começou a tocar Zezé di Camargo & Luciano só que ninguém conseguiu identificar o nome daí a gerente do hotel falou que eu era brasileiro e eles vieram me perguntar, eu disse quem eram, e aí veio um milhão de perguntas do tipo “Esse tipo de música é muito popular no Brasil?”, “É seu estilo preferido?” e mais uma porrada de perguntas que respondi numa boa. A mais velha, uma senhora, pediu para fazer uma lista no estilo, listei Zezé di Camargo & Luciano, Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo e Tonico & Tinoco. Tava bom já. Me agradeceram, terminei meu café e fui visitar os sítios arqueólogicos. O sítio de Tiwinacu é intrigante mas impossível comparar com Puma Punku, o lugar chega a ser místico. O problema é que quase morri para conhecer os dois sítios e o museu. A mochila parece que tem cimento. O soroche é realmente um grande “amigo”! Andar alguns metros era uma grande dificuldade na Bolívia.  Meu próximo pet vai se chamar soroche! Mas ver de perto instrumentos de 2600 anos é uma coisa indescritível ainda que não tenha tido nenhum tipo de insight nem tenha sentido nenhum tipo de vibração, ainda assim foi muito foda ter visitado Puma Punku. Só um parênteses, eu sempre falo que paulista é zé e carioca é gente boa, mas nessa viagem foi totalmente ao contrário, conheci paulistas hiper gente boa como o Fill e suas amigas, o Rafael que conheci em Copacabana (ficamos no mesmo quarto no hostel) e só cariocas zé!  Voltei para La Paz, e peguei um bus para Copacabana para conhecer o tal Lago Titicaca com a esperança que o tal soroche me deixasse em paz. Usei o macete que li em vários forums na net de não colocar as bolsas em baixo no bus porque não são nem etiquetadas como no Brasil e li várias experiências negativas de roubos, foram comigo em cima. É incômodo mas é mais seguro. Viagem tranquila e curta (4 horas), visual lindo, ribanceiras tensas, vontade de estar de moto para parar onde quisesse, tirar umas fotos e contemplar com calma as perfeitas paisagens do caminho. Copacabana, cidade pequena mas que vale muito a pequena dar uma passada. Lá conheci 2 indianos super bacanas que também ficaram no meu quarto. Shatam e Tanmay. Inteligentes, bem humorados, ficamos eu e Rafael ensinando português para eles já que eles vão dar um pulo em 3 estados do sudeste depois de rodar Peru e Bolívia. Bom, definitivamente não tive uma boa impressão dos bolivianos de uma forma geral. Não tive como conhecer corretamente La Paz por conta do meu amigo soroche e com muita dificuldade rodei Tiwinacu, dei um passeio pelo Lago Titicaca e achei perfeito, visuais indescritíveis. Não passei a noite na Isla del Sol porque já tinha fechado com outro hostel, faz muito frio lá e já estava cansado do tal calor de dia e frio severo a noite. Vi o primeiro jogo inteiro dessa copa com meus novos amigos indianos (EUA x Portugal), que jogo feio. Hehehe Uma coisa interessante dos indianos, eles disseram que na Índia não tem essa de dividir cerveja, é cada um com sua caneca de chopp e garrafa 600ml e que gostaram dos copos (estilo americano) que usam na América do Sul pois a cerveja é dividida, não esquenta e bebemos com qualidade. No dia seguinte acordamos cedo e vimos o primeiro tempo de Chile x Holanda. Finalmente provei a cerveja mais difícil de conseguir da América do Sul pois só vende na Bolívia e não é exportada, a Paceña. Já tinha ouvido falar coisas boas e ruins dela mas eu esperava muito mais de uma cerveja de tão difícil acesso. Me despedi dos novos amigos indianos, eles foram para La Paz e eu para Cusco. 13 horas de viagem depois cheguei em Cusco a 1:30, duas horas de diferença do Brasil, taxí para o hostel, check in e dormir. Dia seguinte acordei cedo, tomei o café da manhã e fui para a comemoração da cerimônia do solstício. Anda, anda, anda e nunca chega, altos morros e ao chegar ao portão da cerimônia resolvi voltar para o hostel pois precisava encontrar um lugar para lavar as minhas roupas e desanimei também pois estava muito lotado e provavelmente não daria para ver a cerimônia. Cheguei no hostel destruído, totalmente. Dormi um pouco e ao acordar fui dar uma volta na cidade. Achei o povo peruano muito bacana, descontraído, receptivo. Ao anoitecer fui a Plaza de Armas ver as comemorações do solstício, muitos grupos tocando músicas regionais, mas não aguentei ficar muito tempo pois o frio bateu forte e voltei para o hostel mas como é difícil achar uma internet decente não sei quantos graus estava, me disseram 10° mas acho que estava menos que isso pois estava queimando minhas orelhas e nariz.  O tenso de muito frio é que arrebenta minha boca, uma das coisas que mais gosto de fazer (assoviar) não estou conseguindo fazer. Essa viagem está sendo meio que sem roteiro, viajar de ônibus entre países é muito barato, uma faixa de R$30 enquanto no meu Brasilzão de um estado a outro é uma faixa R$100. Esse trecho (de Copacana na Bolívia a Cusco no Peru) equivale (em km) a distância entre Vitória/ES e Belo Horizonte/MG. Enfim, conhecer o Peru e talvez finalizar essa trip no Equador (Quito) na Praça das Iguanas. Vamos ver o que rola.








 Museu


 Uma ovelha me encarando pedindo para tirar uma foto
 A pintura que começou a noite terminada

 Copacabana
 Tanmay e Shatam. Dois indianos figuraças.

 The lonely tree
 Visuais tensos

 Aí Susane a llama fazendo pose

 Almoçando na ilha e tirando foto do bebê no pacotinho



 Templo do Sol
Anoitecer em Copacabana
 Provando a cerveja mais difícil da América do Sul
A lhama é um animal extremamente reverenciado pelos andinos

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